Pontos Turísticos de Firenze – Região 3: Mercato Centrale de San Lorenzo (Mercado Central)
O Mercato di San Lorenze reune um mix de cores e aroma: de ingredientes típicos a frutas e verduras, é um estimulo aos sentidos que fazem valer a visita. No primeiro piso, um centro gastronômico oferece bares e restaurantes no estilo "street food" requintado para todos os gostos.
Após a transferência da capital do Reino da Itália recém-unificado de Turim para Firenze em 1860, a cidade passou por uma revitalização do centro histórico e, nesse momento, o único mercado da cidade (Mercato Nuovo ou Mercato della Paglia, na Loggia del Porcellino) já não era mais suficiente.
Decidiu-se então que a cidade teria 3 mercados: o mercado de ervas em Sant'Ambrogio, um mercado menor em San Frediano (depois demolido) e o maior deles, que deveria ser o principal da cidade, a ser construído em San Lorenzo.
Como não havia terreno disponível no labirinto de ruas estreitas surgidas fora das primeiras muralhas romanas, a partir de 1869 foram derrubadas diversas casas para abrir espaço à construção ao novo mercado.
O edifício, projetado pelo arquiteto Mengoni (responsável pela construção da Galleria Vittorio Emanuele II em Milão), foi construído com os materiais mais inovadores da época (ferro e vidro) em estilo clássico, sobre uma base renascentista, como seu vizinho Palazzo Medici-Riccardi.
O trabalho começou em 1870 e terminou em 1874, alojando a Exposição Internacional de Horticultura. O mercado em si só começou a funcionar 2 anos mais tarde, com 511 revendedores.
Em 1881, o seu interior foi completamente mudado, reduzindo em quantidade de barracas e colocando mais espaço para os vendedores, em um formato similar ao que vemos hoje em dia.
Atrás do mercado, foi também posteriormente aberto um novo espaço conhecido como a “Praça do Mercado Principal”.
A chegada ao mercado, a partir da Basilica di San Lorenzo, não é uma visão bonita. Os turistas competem por espaço na ruela apertada tomada por barracas de todos os lados vendendo artigos de couro, souvenirs e tudo mais que estiver em voga no momento. Os preços lá devem ser barganhados, e o turista deve ficar atento à qualidade dos produtos e falsificações.
Mas o que vale mesmo é a visita ao interior do mercado. Colocando o pé lá dentro, a atmosfera muda completamente, e o visitante é tomado por um mix de cores e aromas das bancas do piso térreo que vendem frutas, verduras, especiarias, vinhos, todas as variedades de azeite de oliva e aceto balsâmico, frios, açougues e peixarias com ingredientes típicos (como língua, dobradinha e outras coisas exóticas para os gostos comuns).
Vale aqui experimentar as degustações de azeites e acetos balsâmicos da banca Conti, e descobrir que esses tem o mesmo tratamento que o vinho, onde as versões mais refinadas levam décadas para ficar prontas e valem fortunas.
Há também alguns restaurantes e lanchonetes bem rústicos, mas muito tradicionais. O mais conhecido é o restaurante Nerbone é servido um prato típico muito famoso, o “Lampredotto”, feito de tripa, que deve agradar quem gosta de experimentar de tudo e tem gosto exótico.
O andar superior ou “Primo Piano” (primeiro andar) foi reformado em 2014 e abriga diversas mesas compartilhadas para o atendimento de uma boa variedade de gastronomia.
Há bares e restaurantes, pizzaria, uma banca especializada em muzzarela de búfala, sorveteria, chocolateria e confeitaria, que usam sempre produtos do próprio mercado com um toque “gourmet”. Há também um restaurante e uma pizzaria com mesas próprias que aceitam reservas.
Além dos serviços de alimentação, há uma loja da Fiorentina (o time de futebol oficial da cidade), uma escola de culinária e uma loja do Eataly, a rede de empórios que ficou conhecida pelo seu sucesso em Nova Iorque.
Outros Pontos Turísticos da Região 3:
Atrações complementares e bem interessantes
Basilica di San Lorenzo
Capela Medici
Palazzo Medici Riccardi
Atrações opcionais ou de interesse específico
Biblioteca Medicea Laurenziana (Biblioteca Lorenciana dos Medici)